terça-feira, 30 de abril de 2013

"LA PERSONA ES LO PRIMERO"




Si la persona no es lo primero, alguien ocupará su lugar: los beneficios, la economía, si no tal vez, será el capital. Si la persona no es lo primero el mundo marcha al revés. Si la persona no es lo primero, algo tendremos que hacer.


Si hacemos propio el sufrimiento del hermano de aquí y de allá nos convertimos en mensajeros de abrazos tiernos, fraternidad. Si la persona no es lo primero el mundo marcha al revés. Quien llora y sufre irá primero, ¡dale la vuelta otra vez!



Si la persona no es lo primero, quien tenga más, pisoteará nuestras razones, nuestros derechos no podremos siquiera opinar. Si la persona no es lo primero el mundo marcha al revés. Si va delante el usurero, algo habrá que remover.



Si construimos un mundo nuevo, poniendo al centro la humanidad un sueño bueno irá naciendo creando todos comunidad. Si la persona no es lo primero el mundo marcha al revés. Si la persona no es lo primero, algo tendremos que hacer.

segunda-feira, 29 de abril de 2013

Eu quero ser bom...




«Os frutos do Espírito são: o amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade» (Gal 5,22)

Hoje não se pode ser bom… ouço isto quase todos os dias. Porque tenho medo de ser bom? Porque me assusta ser bom? Porque ser bom é ser tomado por “tonto”, “burro”, etc?
Ser bom é eleger o caminho do bem. Eleger o caminho que me conduz aos outros e a Deus. Bondade é querer o bem dos outros (benevolência), bondade é falar com justiça, com verdade, com empatia e não com simpatia, dos outros.
Ser bom é desejar a felicidade nos espaços onde essa felicidade é mais necessária, mais urgente.
Ser bom é colocar-me na disposição: “aqui estão as minhas mãos, o meu coração, a minha vida para ser artífice da bondade”.
Hoje aqui e agora, na minha casa, com os meus amigos, com a minha família, nos diversos momentos e lugares…
… e porque não com aqueles que eu amo e me rejeitam, me abandonam e me esquecem…
Quero ser bom….



terça-feira, 26 de março de 2013

A História da Páscoa contada pelas Crianças

Muitas vezes e de muitos modos, nos foi contada a História da Páscoa.
Mas nunca deste modo... A história de Amor mais bonita de sempre é-nos contada pelas Crianças de uma forma que não deixa ninguém indiferente. Assim, todos vão perceber, mesmo os adultos!
Uma Santa Semana Santa para todos :)


 Créditos: Projeto de Vôa Flor, com a Comunidade do Redentor de Curitiba, Brasil

segunda-feira, 18 de março de 2013

Depois é que vai ser.

Estamos no secundário

É tudo tão novo. Deixámos para trás os grupos de amigos que nos acompanham desde há uns anos. Agora tentamos muito ter um grupo que nos integre. Entretanto vamos sendo gozados – em doses suaves ou fortes – por sermos gordos ou feios ou burros, ou ainda por sermos magros, ou bonitinhos, ou marrões. Acabamos sempre por ser criticados de alguma forma. Mas isso nem é o pior, é a pressão dos terríveis exames nacionais (insónias só de pensar) e depois tentar entrar na faculdade que queremos.
Quando tiver na Universidade é que vai ser.

Estamos na universidade

É tudo tão novo. Entrámos no curso. Já deixámos de lados os bons amigos que fizemos no Secundário, mas ainda temos que nos adequar. As notas estão mais baixas do que queríamos e não temos assim tantos amigos. Ainda temos que escolher as optativas e não deixar nenhuma cadeira pendurada. Acordamos às 8 da manhã para ir ouvir uma teórica de 2 horas com um professor que nasceu na idade média. Para além de fazer cadeiras que não servem para nada. Passamos o fim de semana todo a estudar e a malta que trabalha só descansam…
Quando trabalhar é que vai ser.


Estamos a trabalhar

É tudo tão novo. Começámos a trabalhar. Cada um do grupo de amigos da faculdade trabalha em sítios diferentes (e outros continuam em guerra com as cadeiras de 2º ano). Mas isso nem é guerra. Guerra é passar oito horas por dia com malta que não curtimos, olhar para um ecrã de 15 polegadas, almoçar em tupperwares e tremer a voz ao falar com o chefe. Estamos nas trincheiras e ninguém nos avisou.
Ganhamos pouco. Trabalhamos muito. Acima de nós está o resto do mundo.
Quando ganhar mais e fizer o que adoro é que vai ser.




Mas a realidade é que vamos continuar assim…
Não vão aparecer unicórnios bebés para nos salvar.

Estamos sempre a pensar…quando eu chegar ao fim da semana, ou tiver férias, ou ganhar mais dinheiro, ou tiver casada, ou com o peso ideal…Aí é que vai ser. E isto de querer mais nem sempre é terrível, porque ao lutar por alguma coisa vamos crescendo e melhorando.
Mas adiamos demasiado tempo a nossa felicidade. Há uma porção gorda e generosa que está já aí à nossa espera, e nem olhamos para ela.E não se trata do apologismo do agora-tens-que-viver-tudo-porque-amanhã-podes-acordar-e-ser-um-rato, trata-se antes de saber estar bem onde estamos. Agarrar o que se está a passar à nossa frente. Agora mesmo e com todo o coração!Mas mesmo quando não estamos radiantes com a vida que temos hoje, há algumas ideias que nos podem animar:

a. Estar a Crescer
Posso não estar ultra feliz com o meu curso, mas estou a aprender, a ganhar novos conhecimentos, a conhecer novas pessoas e a ter novas experiências. Posso não estar super realizado no meu trabalho, mas estou a aprofundar competências, a ganhar resiliência e perspicácia. Ter consciência que estou a crescer – por pouco que seja – torna este momento melhor.

b. Ver um sentido
Apesar de tirar café atrás de café, ou fazer excel atrás de excel, tudo pode mudar se der um sentido diferente ao que faço. Posso mudar o mundo estando na administração de uma empresa, numa sala de estudo, ou numa cama de hospital. Trata-se de olhar de forma diferente para a realidade que está à minha frente. Se der um sentido maior ao que faço – mesmo que seja uma coisa aborrecida – este momento torna-se melhor.

c. Contribuir
Ninguém se sente mal quando dá alguma coisa a outra pessoa. Há muitas formas de contribuir. Basta dar um conselho, um elogio, um piscar de olho maroto ou ainda o eurinho que fazia falta. Posso contribuir com tempo, pensamento e músculo para alguma causa.Quando contribuo para alguma causa em que acredito, este momento torna-se melhor.

Há tanta coisa boa no que temos hoje.
Vamos deixar o depois para depois. Agora é que vai ser.





Com a devida vénia, retirado daqui

quinta-feira, 14 de março de 2013

Francisco, o Papa Significativo

Papa Francisco, aos pés de Nossa Senhora



É, desde ontem, Papa da Igreja Católica, o Cardeal Jorge Bergoglio. Trata-se do primeiro Papa da América Latina, o primeiro "Papa-esse-jota" e, ainda, o primeiro a adoptar o nome de Francisco. Está dado o mote para um tempo novo na vida e no modo de proceder da Igreja - e do Mundo. Vejo-o, de facto, como um Papa pelas Mãos de Deus. 

É significativo que não tenha sido um dos "Papabile" e nem se pensasse nele para sucessor de Pedro - nem mesmo os jornalistas que tantas listas fizeram e tanto disseram nas últimas semanas. É Deus a (re)lembrar-nos que é vontade Dele e não dos homens. 
É significativo que tenha 76 anos, face aos motivos que levaram à renúncia de Bento XVI. É Deus a fazer-nos ver que a idade não é impedimento para nada e que todos cabem na vida da Igreja.
É significativo que seja da América Latina, uma região do globo em franca expansão, onde predomina a esperança e o entusiasmo e onde se vive a Fé com um grande fulgor. Sendo "de fora", poderá trazer o distanciamento necessário para pôr "ordem na casa", tanto na Cúria como na Europa, tão desprovidas dos valores cristãos.
É significativo que, nos primeiros momentos de Papa, Bergoglio se tenha inclinado com simplicidade perante o Povo de Deus, pedindo-nos a benção. Foi como que a (re)lembrar-nos que não é o Papa que faz a Igreja mas sim, todos nós, com Deus no centro de tudo. 
É significativo que tenha começado o pontificado a Orar, (re)lembrando-nos que o devemos fazer permanentemente e, uns pelos outros.
É significativo que tenha lembrado Bento XVI, (re)lembrando-nos que não devemos ignorar a História mas continuar o bom que foi feito antes.
É significativo que tenha dispensado as habituais vestes ornamentadas e ostensivas, fugindo ao protocolo, (re)lembrando-nos que devemos centrar-nos no essencial, praticando a humildade, que tanto nos escapa.
É significativo que assuma o nome de Francisco. Fazendo jus a Francisco de Assis e a Francisco Xavier, julgo que continuará o despojamento que ontem começou, (re)lembrando-nos que devemos dar atenção aos mais pobres e necessitados, sendo missionários e vivendo efectiva e verdadeiramente o Evangelho. 

Não se sabe muito sobre este homem, já que sempre foi muito discreto, mas muito se dirá, nos próximos dias sobre o novo Papa Francisco. Para já, é o Papa dos significados e parece-me desnecessário ir aos confins da História para saber a sua história. Não me interessa saber se é de esquerda ou de direita, se é simpatizante de futebol ou se gosta de dançar tango... Interessa-me apenas que seja o Pastor que a Igreja precisa, que Lhe traga um novo vigor e um novo fôlego, que seja aquilo que Deus precisar que seja. E já não é pouco! 
De certo, não concordaremos em tudo e hão-de haver alturas até em que direi mal deste Papa mas, dizem, a primeira impressão conta muito e, na verdade, Jorge Bergoglio entrou-me no coração. 
Fico a rezar por este Francisco, o Papa, para que seja um homem de Deus e dos Homens e não do Mundo e das Coisas.